Deus encarnou, e agora?


A grande questão para os dualistas e os radicais resolverem é essa:

Deus encarnou, e agora?

Seu testemunho foi num tempo específico, num espaço específico, entrou na história, isso nem os mais céticos têm dúvida, na pessoa do Filho, O Verbo que se fez carne, teve uma mãe, irmãos, cultura, geografia, profissão, amigos, primos, religião.

O grande mistério e o mais alto desafio do cristianismo é a carne e o sangue, o tomar forma, o ser humano, quando aquilo que parecia inacessível, invisível, distante, pode ser tocado, abraçado, cheirado, ouvido.
Não vejo graça nos radicais, a não ser na paixão deles pela oração, pela presença do Santo Espírito e pela santidade. Não aguento a esquizofrenia dos dualistas, as vezes admiro a diplomacia deles, mas logo vejo que isso desemboca em cinismo. Nenhum deles parece se comprometer de verdade com a vida real de cada dia.

Vivo buscando um jeito de experimentar aquele jeito de Jesus, humano, divinamente humano, comprometido, generoso, plenamente humano, inteiro.
Careço de Sua misericórdia!

Marcos Almeida
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