Não é carência de um mozão, mas de Deus mesmo

Eu já confundi muito minha carência pelo o que era. Afinal, não era carência de companhia de um namorado, nem de hobby, ou de Netflix. A carência era exclusiva de Deus.

Saber reconhecer isso que era difícil, pois minha mente estava tão fechada ao contexto desse mundo, portanto, excluindo as coisas de Deus que eu só pensava em minha natureza humana e excluía a de Deus sem perceber.

Quando acordei para a realidade que meu espírito estava sedento por mais de Deus e a minha alma desesperava pelo Senhor, eu tive que correr contra todos os impulsos do meu corpo mal acostumado.

Eu precisava parar em minha casa, desligar-me de tudo e simplesmente clamar pela presença de Deus até que ele viesse. Eu tive consciência do quanto era amada, e que se eu ainda respirava então havia jeito para mim.

Nenhuma pessoa, nenhuma coisa, nada mais nesse mundo consegue suprir o desejo de eternidade que existe dentro de mim. Quanto mais eu tentei sugar as coisas para me preencher mais me vi vazia.

Não sabia que o único que me preenche do modo que eu realmente preciso é Deus. Por que sou sua criatura, sua filha e eu preciso estar conectada com ele todos os dias. Fui feita para ficar grudada, dia após dia, conhecendo-o e sendo ou me refazendo, a partir da originalidade que Deus me desenvolveu para ser.

Longe de Deus vou estar sempre perdida, não importa o quanto as circunstâncias aparentam estar bem. Existirá um vazio tão profundo em mim que nada e nem ninguém conseguirá preencher. Com meus olhos espirituais bem abertos eu pude ver o quanto preciso da vida que há em Deus para mim e nada é melhor que isso!