As pessoas estão tão doentes que transformar estupro em cultura é uma atrocidade

Recusei-me a acreditar que realmente estavam usando a palavra cultura para descrever fatos ocorridos no Brasil, por exemplo o estrupo a uma mulher toda hora (segundo dados de fontes que eu não faço a menor ideia de qual seja até agora), e o estrupo coletivo que aconteceu a moça do Rio de Janeiro tragicamente. O Brasil não é uma Suécia, nem Estocolmo ou Holanda, mas com todas essas ideologias sendo pregadas e exaltadas pela grande mídia, podemos caminhar para ser. E sabe-se que lá em Suécia com tantos povos refugiados também é um dos lugares em que mais se acontece estrupo a mulheres, muito mais que no Brasil. (dado de Escritórios das Nações Unidas sobre drogas e crimes - 2012)

Existe uma homogenia multicultural lá, por exemplo, o que inclui pessoas que tem visões e entendimento que a mulher não é um ser humano como o homem, que necessita de respeito também e ser encarada como uma pessoa. No seio de um costume e de uma ideologia dessas a mulher não é nada mesmo, mas é claro que isso não está certo! Então voltando ao Brasil, e acho que até antes disso, já entendi: as pessoas estão tão doentes que transformar estrupo em cultura é uma atrocidade para mim. Estrupo não é simplesmente uma cultura e isso é muito óbvio, a verdade é que não passa de uma perversidade intensa dentro de uma doença, no homem estuprador.

A cultura vem de algo muito bem trabalhado, um complexo de conhecimento, um entendimento, um raciocínio desenvolvido, baseado numa moral, com arte, sozinho ou em família. É algo que emana de dentro para fora, que vai junto para a sociedade e influencia, arrasta pessoas consigo. A cultura pode ser desenvolvida de um pensamento, mas aplicada em muitos, por isso numa hemogenia multicultural com pessoas de todos os tipos e povos diversificados é possível se ver pessoas com uma visão precisa sobre a mulher que a discrimina como ser humano. O fato é que eu não consigo perceber essa cultura da mulher tratada como um objeto vazio para se ter prazer na forma de estupro, não aceito. Aqui não existe essa cultura, pois aqui isso é crime. Se há alguma cultura aqui é a corrupção da humanidade.

Quem disse que estuprar é algo normal? Quem disse que essa é uma visão interessante, um direito ao homem, a correção do que deveria todo homem tratar a qualquer mulher? Sei que é possível apontar o dedo ao Islã, mas o que então o Brasil tem a ver com isso? Aqui, estuprar é uma doença, uma corrupção ao que deveria ser o homem, uma atrocidade nos valores morais, um desrespeito, um ataque, um distúrbio, uma psicopatia.

Segundo as palavras do psiquiatra Sahika Yuksel em entrevista a BBC: "O estupro não é um ato sexual. É um ataque. Trata-se de vencer, de conseguir um objeto - e a mulher é objetificada neste caso. Trata-se de poder. E há também pessoas que sentem prazer com isso.". Mas então, o que faz com que haja uma cultura assim? A educação, a formação de um ser humano no meio de um abuso, num lugar onde a figura feminina é discriminada e abusada, o ver comum disso dá a tendência de alguém a se tornar um abusador. Trata-se de uma corrupção dentro do ser humano, para que ele não respeite e nem ame ao seu próximo como a ele mesmo.

Quando vejo o Brasil, com o último caso que chocou a todos, percebo que não é simplesmente dar direitos, ou como alguns acham afirmar e afirmar a ideologia de gênero, que de nada adiantaria num caso desses, ou seja mais o que for, mas punir de verdade e prestar salvação aqueles que todos os dias são educados em meio ao abuso. É uma corrupção moral, não uma falta de direitos, mesmo que haja. É uma deturpação na humanidade de um homem, no senso dele, que é necessário algo maior que a lei e um grito do que os outros acham certos ou não. Só consigo ver Jesus e as suas verdades, não apenas restaurando a humanidade em quem está sendo perdido a ponto de se tornar uma abusador, mas a quem foi ferido e arrancado da proteção que deveria ter.

"E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou."
Gênesis 1:27
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